Feliz Ano Novo (Newsletter #50)

Suzana Valença
4 min readSep 9, 2020

Olá,
estou escrevendo esta newsletter na minha casa nova. Hoje é o meu primeiro dia aqui. No email anterior, nós conversamos sobre como 2020 está sendo um ano muito difícil e sobre como queremos que ele passe logo. No fundo, nós sabemos que o ano em si não tem nada a ver com o problema. Nós queremos a vacina, queremos abraçar nossos queridos, queremos sair do confinamento, queremos parar de ter medo. Hoje eu quero falar para você virar o ano mentalmente. Li num blog a ideia de “consertar algo pequeno quando não dá para consertar algo grande”. O autor contava sobre como ajeitava alguma coisa quebrada na casa quando precisava se sentir melhor sobre o que estava quebrado no mundo. Quem já se mudou sabe que dá um trabalho danado. Eu estou aqui com várias coisinhas para consertar, ajeitar, arrumar, pintar, limpar. Estou sentindo aquela bobagenzinha que falamos todo janeiro “ano novo, vida nova”. Enquanto não vem a vacina, vamos consertar pequenas coisas quebradas? Vamos tentar construir algo melhor para nós e para os outros, mesmo que em pequena escala? Umas horas atrás, recebi uma mensagem do meu irmão avisando que tinha enviado algo para mim. Ele disse que não era nada de mais não, “só uma alegriazinha”. Vamos tirar o dia de hoje para pensar como as “alegriazinhas” são importantes?
@suzanavalenca

Esta é a nossa newsletter número 50! Se você curte estes emails, aproveita para recomendar a news para alguém que vai gostar também :)

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Setembro Amarelo: Falar é a melhor solução

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Não invalide a experiência do outro. O que não faz sentindo para nós, às vezes, tem muita lógica para o outro.

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Quantas vezes já usamos a frase de Sartre “o inferno são os outros” em momentos de frustração? O escritor Valter Hugo Mãe explica de uma forma muito poética porque ele acha que os outros são, na verdade, o paraíso.

Continuo estudando sobre tecnologias emergentes e gostei dessa matéria da Scientific American sobre o tema. As inovações que a revista cita ainda parecem coisa de filme de ficção (mas estão mais próximas do que nunca).

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A atriz Lupita Nyong’o escreveu um tributo lindo para o colega Chadwick Boseman. Ela fala sobre como a força dele vinha do amor próprio, da inteligência e da paciência. Qualidade incríveis que geralmente não destacamos nos nossos heróis de filme de ação.

“Estar tão conectado será tão absurdo quanto fumar em avião”, disse Bruno Patino ao El País. Até que ponto devemos usar a internet ao nosso favor e em que momento precisamos nos desconectar? .

Sem querer, achei essa entrevista da deputada Tabata Amaral no meio de um podcast gringo que eu gosto e ela arrasou muito. Recomendo ouvir o panorama que Tabata faz do cenário atual do Brasil com Bolsonaro, crise econômica, pandemia e ataques à democracia. (Ela consegue terminar a conversa em um tom positivo!)

Esse vídeo fala sobre porque não deveríamos ter medo de morrer jovens. Usando uma licensa poética matemática, ele argumenta que 1 dia pode valer o mesmo que muitos anos dependendo de como ele é vivido. A lição é: a vida fica loga e bela se for bem aproveitada.

Esta é a edição #50 da newsletter que eu envio, todos os meses, para os assinantes. É um apanhado de ideias interessantes. De robôs assassinos a obras de Picasso em 3D, a news já viu de tudo. Mas, em geral, as notas são sobre criatividade, inovação, arte, música, livros, e comunicação. Só assunto legal! Assina aí!

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